Graças a luta de muitas delas isso vem mudando ao longo dos últimos anos. A mulher começou a se entender mais, a se respeitar mais. Enfim, ela entendeu que ninguém vai amá-la mais do que ela mesma.
 
Esse conceito vem sendo passado de mãe para filha. Atualmente, é comum vermos meninas vindo procurar nossas orientações desde a adolescência. Isso é muito importante para que a cultura de visita precoce ao ginecologista venha se fortalecendo e com isso mais diagnósticos precoces de patologias tratáveis venham aumentando.
 
Nas primeiras consultas da mulher, ainda menina, a orientação sobre ciclo menstrual e prevenção de gestação indesejada na adolescência é o foco. Muitas dúvidas e mitos pairam nas cabeças de nossas meninas nesta fase de importante transformação. A criação de um vínculo de confiança com o médico, mas principalmente com a mãe é ponto fundamental para o processo sexual se iniciar da forma mais natural possível.
 
O uso de preservativos (condom) como proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e o uso de anticoncepcional, para a prevenção de gestação ou até mesmo regulação do ciclo menstrual podem e devem ser abordados.
 
Com o início da vida sexual a rotina anual passa ser fundamental. A coleta de exames como a colpocitologia oncótica (Papanicolau), para a prevenção do câncer de colo uterino, é um dos mais indicados.
 
A avaliação do útero e ovários pela ultrassonografia também estão no nosso corpo de exames de rotina nesta fase da vida da mulher.
 
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho o processo gestacional está sendo cada vez mais postergado e possíveis dificuldades passaram a ter seu diagnóstico mais tardio. Umas das maiores vilãs deste processo é a endometriose.
 
Mas graças ao desenvolvimento da ciência, tratamentos para mais eficazes vem sendo instituídos hoje não apenas no aspecto do controle da própria endometriose, mas como no que diz respeito as técnicas de reprodução assistidas.
 
Na fase final do ciclo reprodutivo (menacme) e princípio da menopausa o estudo que iniciamos é do rastreamento do câncer de mama através da mamografia e sua complementação com a ultrassonografia e/ou ressonância magnética. Esse acompanhamento deve ser iniciado impreterivelmente após os 40 anos de idade para aquelas pacientes sem histórico familiar e mesmo antes disso para aquelas com caso conhecido na família.
 
Enfim, a valorização da prevenção é o fato mais importante a ser valorizado neste processo, para cada vez mais diagnósticos precoces sejam feitos. Algo que vem sendo trabalhado agora na sociedade em relação a saúde masculina, por exemplo.
 
Por tudo isso reforçamos a importância da visita regular ao ginecologista. Aqui na Clínica Ortencio você encontrará todo um suporte individualizado e humanizado para esse controle.